Fragmentos de mim: fevereiro 2013

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

O pior de mim...


Constantemente, criamos imagens uns dos outros...
Entretanto, não são minhas palavras de afeto ou doçura que me definem:
Os momentos em que me encontro aparentemente em paz são momentos,
Nada além disso...
Há em mim a ira, o ódio, a mágoa, a dor...
Permeiam meus pensamentos ideias insanas, cruéis e, mesmo doentias.
Sádicas...
E isso, tanto quanto minha doçura e serenidade, também me define...
Não sei se sou boa ou ruim. Sou, apenas.
E sou as duas coisas, por não ser perfeição, mas por ser tão somente vida em evolução,
Consciente disso, em guerra constante contra mim e a favor de mim.

Porque todo julgamento limita, gera expectativas e cobranças de coisas,
Cujo preço não estou disposta a pagar.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

palavras...

Ai, palavras que feito perfume exalam pelo ar,
Ah, palavras que feito música, na música, permitem-me cantar...
Ai, palavras que na dor de minha alma, permitem-me chorar,
Ah, palavras...

Que faltam,
Que falam,
Que gritam,
Que calam...

Palavras que abrem feridas,
Palavras que curam,
Que, na linguagem da alma, dispensam dicionário.
Que ajudam aliviar a dor de uma saudade,
Ou a destruir uma vida se mal dita.
Palavra maldita!

Ah, palavras, tão inúteis, às vezes,
Quando a alma sofre e falta alguém pra ouvir,
Falta alguém para falar...
Palavras que matam, aterrorizam, se falam demais...
Reveladoras, esconderijos, delação,
Tortura...

Ai, palavras de dor,
Palavras sem cor,
Palavra sabor,
Palavra perfume,

Palavra AMOR.