Amar sozinho é ser pássaro com uma única asa.
Apenas anda torto, em vão,
Não voa...
Busca, no solo, cruzar pelo céu da felicidade que sempre será incompleta.
Amar sozinho é ser pássaro dentro de uma gaiola de portas abertas
E... mesmo assim... decidir não ir embora
É optar por estar preso...
Não tem sabor a liberdade
Desfrutada na mais sublime solidão...
A verdadeira beleza do ser só é vista pelos olhos de quem a procura,
Só a enxerga quem esquece os defeitos e limites
Só a sente quem capta a sua luz...
Luz invisível, abstrata, imutável...
Embora ajustável a todos os seres.
Sou um pássaro de uma asa só,
Sou a ave que, mesmo numa gaiola aberta, decide ficar...
Sou a liberdade de estar presa,
Sou a beleza que passou,
Sou incompleta...
Sou como a pétala,
Que lançada ao chão no desfalecer da beleza da flor,
Sou esmagada pelos pés de quem, um dia,
Sentiu o meu perfume...
Fragmentos são partes soltas... é isso que encontrarão aqui. Fragmentos do meu eu, dos meus pensamentos e sentimentos que, com carinho, vou publicando, compartilhando... todos somos fragmentos aos olhos dos outros, todos somos mistérios indecifráveis que a natureza lança na vida e para a vida!
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
domingo, 6 de fevereiro de 2011
UM POEMA, APENAS
Conceitos não fundamentados
Ideias não comprovadas
"Sentidos" muito aprofundados
Certezas ausentes
Palavras desconexas
Sem necessidade de provas
Textos, para quê?
Não há lógica
A razão é dispensável
Há apenas coisas que dizem
Jogadas ao léu
Uma textualidade distorcida, deturpada
Coesão inexistente,
Coerência sentida,
Naturalmente abstraída...
Um poema, apenas
Ideias não comprovadas
"Sentidos" muito aprofundados
Certezas ausentes
Palavras desconexas
Sem necessidade de provas
Textos, para quê?
Não há lógica
A razão é dispensável
Há apenas coisas que dizem
Jogadas ao léu
Uma textualidade distorcida, deturpada
Coesão inexistente,
Coerência sentida,
Naturalmente abstraída...
Um poema, apenas
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