Fragmentos de mim: dezembro 2011

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Meus versos ocultos

Tanta poesia já me veio à mente e foi embora... falta de tempo para transformar em palavras o que a alma canta, sente, vê...
Tanta poesia guardada no silêncio da alma, sentida no íntimo do ser
Tanto Sentir oculto na sombra da solidão, eternizado na memória,
eternamente desconhecidos ... aparentemente vãos...

Perder-se na poesia do ser, sentir-se só ao sentir,
Buscar nisso um sentido provavelmente inexistente...
Tantos pensares, quantos pesares tão inúteis e tão profundos
Esvaziados na poeira do tempo que tudo muda e muito apaga,
Se não apaga, torna opaco com sua "poeira natural"...

O que seria tudo isso senão uma busca eterna por amar?
Seria isso viver? ou seria o oposto?
Não sei, não pretendo saber.. .talvez, jamais saberei aonde me levará todo o meu sentir,
Meu sentir é só, sem imagem,
É um caminho repleto de mistérios, de curvas e desdobramentos
Sempre escolhidos sem a certeza do que me aguarda.

Minha poesia é sem rumo, como o meu viver, como o meu amar
Meu amar é cego e insano, de fome insaciável,
Pois infinito é meu vazio se me falta o alimento de que minha'alma necessita...