Fragmentos de mim: A morte do Amor.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

A morte do Amor.

Somos condicionantes e condicionados e
Essa nossa capacidade nos tira a liberdade.
Aprendemos a ver um pequeno raio como toda luz de que necessitamos,
Uma sombra como uma verdade...

Fazemos de uma migalha uma refeição e
Acreditamos no alimentar com ela...
Interpretamos um silêncio como um Eu te amo e
Fazemos de uma única pessoa, um mundo.

Sem perceber, passamos a esperar pouco da vida como se isso fosse o bastante:
E isso nos mata lentamente...
Mata-nos de uma morte dolorosa,
Fere-nos diariamente e as feridas sangram silenciosas e invisíveis,
Tira-nos, pouco a pouco, o sabor do ar...

Deixamos de enxergar as cores do oxigênio,
Tornamo-nos opacos e coração cria olheiras tão profundas
Que enxergar passa a ser sinônimo de dor,
Que respirar é sacrifício e que o Amar confunde-se com o morrer...

Verdadeiras são as feridas que os olhos não veem,
Sólida é a dor que o corpo não sente, pois
Sábias são as cicatrizes da alma...bem como
Verdadeiro é o amor que renasce sem diminuir.



3 comentários:

  1. essa foi com fúria e força!
    Doces e bruscas palavras Go!
    Além de entender tudo isso...
    eu preciso dizer que amey?

    tu é a cara!

    beijos!

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  2. Beijos, Cris... e obrigadão pela leitura e comentário... "doce e brusca"... isso é bem eu, mesmo!
    Vc que é A cara! =D

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  3. Eita meu Deus que lindo!!! Eu me vi nele ai ai ai #aguentacoração #Parabéns

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