Fragmentos de mim: Autorretrato subjetivo

domingo, 12 de junho de 2011

Autorretrato subjetivo

Não, eu não sou concreta! sou a abstração dos meus sonhos,
Sou a matéria-prima de minha poesia,
Sou o que sinto no mais profundo do meu ser
E que se espalha pela vida feito poeira ao vento...

Sou invisível a muitos olhos e estou presente em muitos lugares ao mesmo tempo
Ao ser lida, amada, odiada, lembrada, rejeitada...
Sou tudo que vivi: a felicidade que conquistei quando não busquei,
O amor que recebi quando não esperava,
Sou a rejeição de quem tanto amo...

Sou a palavra que me leva e me denuncia,
Sou a fraqueza diante da dor,
O desespero diante da morte
A frustração ante a derrota.

Sou um ser, apenas...
Sou tudo que ficará guardado nas mentes alheias quando me for,
Sou meus atos mais simples, meus sentimentos mais complexos...
Sou a busca eterna pela sabedoria que só existe no Amor.

Eu sou o Amor que sinto,
A Tristeza que me toma,
A Inocência que me guia,
A Dor que me ensina
...
Sou tão abstrata como tudo que me define,
Sou uma busca eterna e constante...

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