Escrevo este texto num dia em que as palavras me faltam. Sendo assim, vou chamá-lo silêncio que por ser tão plural ao materializar o nada, se torna difícil de ser interpretado. Mesmo Fernando Pessoa viu-se rendido ao poder da ausência das palavras.
Assim como pode representar a paz, ele também pode aprisionar. Difícil mesmo é saber quando representa força ou apatia, luta ou desistência, ou mesmo, dúvida, confusão, cautela, tranquilidade ou morte. Dos mais nobres aos mais covardes, o silêncio pode ser uma atitude característica.
Em dimensões diferentes, acredito que o silêncio pode ser comparado ao tempo... Ambos são poderosos, ensinam sem nada dizer, são misteriosos e mais fortes que qualquer dor ou alegria. Enfim, somente o tempo é capaz de explicar sua incógnita característica.
Adoro tudo que você escreve, Gorete!
ResponderExcluirE esse texto ... hum!
Me identifiquei bastante com ele ...
Silêncio, tempo ... necessidade!
Oh, minha querida, muito obrigada!
ResponderExcluirNesse mundo de tantos barulhos um pouco de silêncio a fim de compreender um pouco a dinâmica da vida tem se tornado cada vez mais uma necessidade. beijo grande!