Um número a mais, somando estatísticas, sem rostos ou gostos.
É onde se descobre o estar só.
É no estar sozinho em meio à multidão que se descobre que há, dentro de si, uma imensidão.
É um imenso abstrato, impalpável e, ao mesmo tempo, tão forte,
Tanto quanto um tapa na cara... quanto um beijo apaixonado, um abraço ou mesmo, uma saudade.
É no estar só que se descobre único,
Que há um universo inteiro dentro de si...
Cada rosto é um história, carrega em si um mundo inteiro,
Um mundo de sonhos, dores, amores, espinhos e flores.
Uns com passos firmes, outros, cansados...
Pensamentos práticos ou devaneios norteiam esses mundos,
Tão em busca de si, tão anônimos ao mundo...
É no estar só em meio a um mundo, a milhões de mundos
Que o mundo particular se revela.
São todos infinitas miniaturas, plenas de si,
Sedentas por ser, muito mais que por existir...
Vc postou esses dias no face um pedacinho dele, não foi?
ResponderExcluirEu li! *-* rs
E que mundo temos dentro de nós ... cheio de expectativas, de gostos, desgostos, entusiasmo, decepções ... E que mundo vasto que carregamos e quase ninguém conhece...
Foi... postei! no momento em que chegava ao Recife, de manhãzinha e vendo aquele monte de gente e eu sozinha... comecei a pensar... foi aí que me veio à mente a ideia do poema e publiquei o que senti... Somos um mundo repleto de tudo!
ExcluirPassou um filme na minha cabecinha...
ResponderExcluirai ai...
eu vivo isso... "É no estar sozinho em meio à multidão que se descobre que há, dentro de si, uma imensidão."
amey Gorete!
=)
Obrigada, amore!
ExcluirBondade sua...
=D