Fragmentos de mim: Os extremos

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Os extremos

Ah, a vida e seus extremos...
Tão contrários e distantes
Tão tênue a linha que os separa,
Conceitos frágeis, eternos, ateus, cristãos...
Uma loucura sã, uma sanidade louca.

A vida e seus extremos tão opostos que se confundem,
Fundem-se.
Formam-me e deformam, às vezes.
Perco-me no encontro que me descobre
E acho-me descoberta de mim mesma.

Os extremos dos entes que são às claras
Deformam-se na penumbra do tempo que tudo mostra,
Que o sentir apaga e modifica a forma, transforma
Deforma o ser que sente, torna dor o Amor,
Desabrocha o botão em flor que morrerá.

E um poema pobre e sem fim,
Sem o extremo oposto do começar.

2 comentários:

  1. Nossa viajei legal na maionese! rsrsrsrs

    "[...]Que o sentir apaga e modifica a forma, transforma
    Deforma o ser que sente, torna dor o Amor [...]"

    Nusss... perfeito!

    muitooo bom, como sempre!

    beijo amiga!

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  2. Se inscreveu no concurso do Letras no Palco, não foi? Adoro tudo que você escreve. Me faz um bem =)

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